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Práxis

Os filósofos limitaram-se sempre a interpretar o mundo de diversas maneiras; porém, o que importa é modificá-lo.

Práxis

Os filósofos limitaram-se sempre a interpretar o mundo de diversas maneiras; porém, o que importa é modificá-lo.

Por que ler literatura?

22.06.20
Este é um post diferente. Aqueles(as) que me acompanham estão habituados(as) a ler textos de fundo teórico ou então versos esparsos, oriundos de uma necessidade quase orgânica de me espressar pela poesia - se exerço bem ou mal este exercício, que me julgue quem o (...)

Versos

30.05.20
Por que escrevo versos? Porque tu, poesia, me persegues. E se sou poeta... Porque tu, poesia, não me deixas.

Àqueles que morrem d'Amor

01.04.20
I Àqueles que morrem d’Amor Gostaria a mim vir a saber Qual delas é maior: a coita daquele que de tanto sofrer abandona sua dama para n’outro plano viver, ou a daquele que por amor à dama resiste, mas por medo tanto não se autoriza deixá-la o ver.   II Quanto a (...)

Da solidão

02.03.20
A Hilda Hilst Quando terra e flores eu sentir sobre meu corpo, Comigo quero carregar a lembrança de teus olhos e o calor de tuas mãos. E assim as infinitas coisas pressentidas, e as promessas em chamas no calor do teu leito não terão sido em vão; a tua presença (...)

Exercícios de Tradução

01.10.19
Este pequeno texto trata-se apenas de um exercício de tradução livre de pequenos excertos de leituras referentes aos textos de Borges e Valery, citados na sequência. Este trabalho foi proposto pela professora Dra. Luciana Rassier (DLLE UFSC), na disciplina de (...)

TREM

30.01.19
(Poema de Flora Egídio Thomé, extraído da obra CHUVA DE POESIAS, CORES E NOTAS NO BRASIL CENTRAL)   Lá vem um trem correndo vem, fa (...)

No Limiar do poema

23.01.19
A Fererira Gullar   Na esquina daqueles versos um estribilho soa dissonante. Um ronronar confuso e (quase) oblíquo lateja com força Na esquina daqueles versos.   Não é voz de gente, de pássaro... Não é voz de flauta, piano, violão. É a voz rouca do poeta, do (...)

No nascimento de um filho

18.01.19
(Segundo poema chinês de Su Tung-Po, 1036-1101)   Famílias, quando lhes nascer um filho Façam votos de que seja inteligente. Eu, que pela inteligência Arruinei minha vida Posso apenas desejar Que meu filho se revele Parvo e tacanho. Assim terá uma vida tranquila Como (...)

Subscrever-se

15.01.19
Escrever              é              sentir                      com palavras              o que não se pode expressar com sentimentos.                                      Sentir  (...)

Ars Poetica

07.12.18
não quero estragar o poema com meus versos sujos e tortos   apodrecer nos versos nascidos da morte   enquanto uma parte de mim perece o mundo               me engole                                 me engole           (...)

REVOLUÇÃO

20.12.13
  Dormi Lautrec Sonhei Degas Despertei Frida. Amanheci amante de Alcoforado Embebi Hilke com leite Comi ovos com Dali. Enjoei com Flaubert Vomitei com Mário Cai com Cruz e Sousa. Levantei Trotsky Caminhei Lenin Descansei com Clara Z. Lutei Zumbi Vivi Cecília Aprendi Marx. Can (...)

COTIDIANO 3

29.10.13
  Acorda sempre triste. Um despertar mal-acordardo de uma noite fria mal-dormida. A imensidão turva do dia sacode seus pensamentos e o faz lembrar da sua (...)