Considerações sobre as Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o Sábio (continuação)
Conforme anunciado em outubro deste ano, publico a segunda e última parte deste artigo sobre as Cantigas de Santa Maria. Como já dito, é um texto um tanto complexo e pomposo, porém tentei ser o mais didático e honesto possível com aquel@s que o lerem. Para quem não leu a primeira parte, imprescindível para a leitura deste texto, clique aqui e acesse-a na íntegra. Em nota anterior, dou maiores explicações sobre o material que agora lanço a público e que vem sendo fruto de pesquisas há algum tempo. Como notarão, esta parte é significativamente menor que a primeira, mas não menos importante, pois, além de complementar o raciocínio, expondo-o em sua completude, traz novos elementos não discutidos na sessão anterior. Vamos à continuação.
(...) Esses aspectos são importantes se quisermos compreender as CSM a partir de sua composição métrica. Olhando mais atentamente para as mais de 400 cantigas afonsinas e pensando nelas como também obra do tempo em que foram produzidas, é certo afirmar que não surgiram ex nihilo. Ao contrário, las CSM evidencian diversas fuentes tanto musicales como poéticas. Posibles fuentes para sus metros, versos, estrofas y rimas incluirian la poesía oral, poesía provenzal, las híbridas jarchas, y las poesías latinas, especialmente la liturgia, la himnodia, los salmos, el conductus y el canto gregoriano.41
Neste aspecto, segundo Joseph T. Snow42, a maioria das composições nas CSM desprezam o uso de uma única métrica; a grande maioria obedece ao marcado gosto afonsino pela polimetria. Há uma minoria delas, contudo, compostas em uma mesma métrica poética. E destas, as mais frequentes são as heptassílabas, como esta cantiga de loor número 9043, intitulada Solla fusti, senlleira:
Primeiramente, é importante frisar que, diferentemente do sistema métrico grave – do qual se origina a nosso próprio –, os versos de Afonso X respeitam a tradição castelhana de escansão (sistema métrico agudo), contando até a sílaba seguinte à última tônica e não até a última sílaba tônica, como fica claro na cantiga citada. No que concerne à organização poética, é um poema formado por dois versos iniciais com rimas idênticas (AA) seguidos por cinco sextilhas acompanhadas de um refrão (estribilho), que repete o primeiro verso do poema. As rimas são alternadas (ABAB), iniciando e encerrando a estrofe com rimas idênticas.
As heptassílabas, contudo, não são as únicas cantigas que apresentam a mesma métrica poética. Siguen las cantigas enteramente compuestas de octosílabos (CSM 310). También se encuentran cantigas enteramente compuestas em versos de seis (CSM 192, una proto-serranilla) y de nueve sílabas (CSM 25). Hay cantigas metrificadas de solo decasílabos (CSM 120 y 280), de dodecasílabos (CSM 370), de trece sílabas (CSM 73), de catorce (CSM 16 y 64) y de quince sílabas (CSM 36 y 237).44 Várias são as cantigas com estas características45.
Essa enorme variedade, além de mostrar a riqueza poética das Cantigas, nos dão boas pistas do mosaico cultural da Península Ibérica no século XIII, principalmente na região de Castela, que adotava como língua literária o galego-português e bebia de múltiplas influências culturais, como de outras regiões europeias, do norte da África e do oriente próximo. Da poesia trovadoresca herdou o gosto pelo verso de oito sílabas; dos mouros, os zéjeis e as jarchas moçárabes46, da poesia oral, a tradição rítmica. Enfim, embora seja uma obra produzida no ambiente da corte, extravasou em muito aquele círculo social.
Além disso, outras características se tornam evidentes nas Cantigas de Santa Maria, como um sistema poético que se alardeia em múltiplas combinações de estrofes, de versos masculinos e femininos, da já elencada polimetria, do verso de pé quebrado etc. Essas qualidades, além de evitarem uma possível monotonia em uma obra tão extensa, possibilitou a riqueza textual desse compêndio poético-musical.
E se tudo nas CSM confluem para a música, não era de se esperar menor requinte também nessa área. Diria que o maior valor poético das Cantigas está em seu ritmo, em sua musicalidade. Isso é evidente quando as ouvimos. Todas são muito sofisticadas, mas aquelas de versos mais longos, por exemplo, são as que mais impressionam por empregarem, com regularidade, cesuras, que em alguns casos são fixas e em outros podem variar. Vejamos, por exemplo, esses versos, que, com as cesuras, o autor cria dois versos “fixos” de sete sílabas, com estrofes no padrão zéjel:
O que a Santa Maria – 35 –47
(...)
O que a Santa Maria | der algo ou prometer...
Dun mercador que avia | per nome Colistanus,
que os levass’ a Bretanna, | a que pobrou rei Brutus;
e entrou y tanta gente | que non cabian y chus,
de mui ricos mercadores | que levavan grand' aver.
O que a Santa Maria | der algo ou prometer…
E u ja pelo mar yan | todos a mui gran sabor,
ouveron tan gran bonaça | que non podia mayor;
e estando en aquesto, | ar ouveron gran pavor,
ca viron ben seis galeas | leixar-ss’ a eles correr,
O que a Santa Maria | der algo ou prometer...
De cossarios que fazian | en aquel mar mal assaz.
Mas pois o sennor da nave | os viu, disse: “Non me praz
con estes que aqui ven; | mais paremo-nos en az,
e ponnamos as relicas | alt' u as possan veeer”
O que a Santa Maria | der algo ou prometer…
Logo que esto foi dito, | maestre Bernalt sacou
a arca conas relicas; | e tanto que as mostrou,
dos mercadores que yan | ena nav’ un non ficou
que tan toste non vessen | mui grand’ alg’ y offerer.
O que a Santa Maria | der algo ou prometer...
Todos enton mui de grado | offerian y mui ben:
os us davan y panos, | os outros our’ ou argen,
dizendo: “Sermor, tod’ esto | filla que non leixes ren,
sol que non guardes os corpos | de mort’ e de mal prender.”
O que a Santa Maria | der algo ou prometer…
En tod’ est’ as seis galeas | non quedavan de vir,
cada ha de ssa parte, | por ena nave ferir.
E o que ti’ a arca | das relicas, sen mentir,
alçou-a contra o ceo, | pois foy-a alte põer.
(...)
Eis o que pretendemos: adentrar à lírica afonsina e dela extrair não somente as influências estéticas e filosóficas que as compõem, mas trazer aquilo que faz dela uma obra inovadora no terreno da poesia. Nascidas da necessidade de agregar em seu entorno uma massa heterogênea de pessoas, os artistas do scriptorium48 de Afonso X fizeram mais do que juntar elementos líricos e populares, cristãos e pagãos, música e imagem aos belos versos. O elemento agregador mais poderoso das cantigas são elas mesmas, ou seja, sua temática: a da Virgem Maria.
Considerado o primeiro estilo universal pela sua amplitude geográfica e cronológica, o culto à Virgem Maria cresceu paralelamente a uma nova expressão artística, o gótico49. Rico em manifestações iconográficas, sem contudo se opor à fé, esta nova expressão artística possibilitaria ao homem medieval representar a si mesmo e às suas crenças de forma mais racional, tornando a ligação entre o terrestre e o celeste mais sólida50. Deste processo, a Virgem Maria foi o emblema artístico mais significativo desta nova era: como mãe carinhosa e misericordiosa, toda a cristandade passou a ser protegida e abrigada sob seu manto.
Nas Cantigas, Maria – assim como na baixa idade média, até praticamente o século XV – é a principal figura celestial na luta contra o mal. Doce, mas resoluta; suave, porém determinada, na lírica afonsina ela quem enfrenta o diabo em socorro àqueles que caem na tentação dos vícios. Ela quem salva as almas quase perdidas que, caso não fossem suas súplicas, seriam conduzidas ao Inferno. Não à toa o referencial à Virgem nesta obra que simbolizou não apenas as aspirações artísticas do rei Afonso, mas também significou a luta pela unificação da Hispânia sob o julgo de Leão e Castela. Qual figura, no período, seria capaz de sensibilizar do nobre ao plebeu medieval do período? Qual emblema cristão seria mais poderoso que a Virgem na luta contra os muçulmanos e na criação de uma identidade homogênea?
Essas são questões pertinentes ao pensarmos as Cantigas para além da sua configuração estética. Mesmo porque talvez tenha sido este o legado mais expressivo desta obra, não somente na lírica castelhana à posteriori, mas igualmente na lírica galego-portuguesa do seu tempo e dos anos seguintes. Isso porque – muito influenciados pelas CSM – cantos de louvor e elogio à Virgem se popularizaram no período, não excluindo-se, inclusive, que o rei Dom Dinis de Portugal, neto e herdeiro poético de Afonso X, alguns anos mais tarde, tenha composto versos com esta temática em um momento em que a literatura em galego-português já se encontrava em franco declínio51.
Em suma, a partir dos elementos abordados, buscarei compreender a lírica afonsina tendo em vista a produção artística anterior a ela, pretendendo trabalhar a influência exercida pelas Cantigas de Santa Maria nos Cancioneiros galego-portugueses de seu tempo, traçando o caminho inverso dos estudos literários. Ou seja, analisando suas rimas, a composição estética / estrófica (oriunda majoritariamente da poesia moçárabe andaluza), o ritmo, sua temática (pouco explorada pelos cancioneiros anteriores), assim como as novidades literárias que ela porventura trouxe, analisar sua importância em seu tempo, bem como uma possível reconfiguração da estética galego-portuguesa52 a partir dos elementos estéticos trazidos pelas cantigas de Afonso X.
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NOTAS
41 SNOW, Joseph T. De la métrica y versificación de las Cantigas de Santa María de Alfonso X, El Sabio, y la de los Cancioneros. Revista Letras. Universidad Catolica Argentina, no 65-66, enero – diciembre 2012, p. 182. Disponível em: https://repositorio.uca.edu.ar/bitstream/123456789/4155/1/metrica-versificacion-cantigas-santa-maria.pdf. Acesso: 28/08/2021.
42 SNOW, Joseph T. Op. Cit.
43 Escute-a neste link: https://mozaart.com/en/t/cantiga-de-santa-maria-no-90-sola-fusti-senlleira-alfonso-x-el-sabio.
44 SNOW, Joseph T. De la métrica y versificación de las Cantigas de Santa María de Alfonso X, El Sabio, y la de los Cancioneros. Op.Cit., p. 185.
45 Cantigas heptassilábicas: CSM 47, 60, 231 e 260; cantigas octassilábicas: CSM 3, 4, 46, 59, 70, 83 y 99; de nove sílabas: CSM 68, 80, 92 e 239 etc; de onze sílabas: CSM 1, 39, 54 e 96 etc; de versos alexandrinos: CSM 61, 65 e 74; de treze sílabas: CSM 73, 78 e 93; de catorze: CSM 64, 85, 95 e 98; de quinze sílabas: CSM 36 e 237; de dezesseis sílabas: CSM 35, 42, 43, 67 e 84). Ver: SNOW, Joseph T. Op. Cit.
46 As jarchas têm uma conotação totalmente romântica, ligada à forma antiga da letra da Hispânia, às canções de Natal e as chamadas “Cantigas de amigo”. Em suma: a poesia do povo. É o fechamento, o desfecho da forma poética conhecida como moaxajas. Embora seu nome signifique “encerramento” ou “adeus” e seja usado para fechar os moaxajas, é necessário ter em mente que as jarchas são a primeira coisa a ser feita. Ou seja: a moaxaja está escrita em torno da poética posta pela jarcha.
47 AFONSO X. Cantigas de Santa Maria. Op. Cit. Para ouvir esta cantiga: https://www.youtube.com/watch?v=C4d-JfAKrR0.
48 MARTÍNEZ, Jesús Montoya & RODRÍGUES, Ana Dominguez. El scriptorium alfonsí: de los libros de astrología a las Cantigas de Santa María. Madri: Editorial Complutense, 1999.
49 Ver: SILVA, Alex Rogério. Apontamentos sobre as Cantigas de Santa Maria. Op.Cit.
50 Idem.
51 O canto do cisne desta poesia ocorreria, talvez com maior destaque, na prolífica produção poética de Alfonso Álvarez de Villasandino, o primeiro poeta incluído na antologia que é o Cancionero de Baena (compilado em meados do século XV) com múltiplos poemas, dos quais vinte e dois são em galego-português e os restantes – a maioria – em espanhol.
52 Eis a hipótese, o objeto de estudo que levou a estas reflexões.
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